9.10.06

Minha nadadora

No último sábado, dia 7 de outubro, minha filhota Milena participou do campeonato de natação da academia onde nada e venceu! Primeiro lugar.
Filha de peixe, peixinha é! Brincadeira...
Estou muito orgulhosa. Faça sol ou faça chuva, está sempre animada a ir para a natação e quando retorna quer contar cada braçada. Tão lindinha.
Infelizmente não pude estar presente nessa data, que imagino ser muito especial para ela. Então, fica minha homenagem para você, Milena. Para a mamãe você sempre foi e sempre será uma campeã.
Quando ela nasceu - prematura - há quase 8 anos, pesava somente 2.100kg e tinha 47 centímetros de comprimento. Era menor que algumas bonecas. Eram mil e um cuidados. A gravidez foi de risco e a bolsa estourou. Já era uma peixinha querendo ganhar mais espaço nesse mundão.
Agora está aqui, aprendendo como nunca. Lendo e escrevendo. Já está uma mocinha!
Na verdade, filhos não são nossos e sim do mundo. E aí esta a minha contribuição. Minha brasileirinha que tanto amo!

12.8.06

Para o meu pai


Pai,
Nem sempre é assim. Você sabe, né?
Mas esse ano – completam 11 anos que você desencarnou - estou sentindo muita sua falta. Não quero que fiques tristes. Desejo que continue trilhando seu caminho de luz.
Ao mesmo tempo, imagino você chegando aqui em casa, alegre, sorrindo, brincando. Imagino como seria com a Maria Eduarda e a Milena. Faria um delicioso almoço para nós, sentaria no seu colo e sentiria você novamente, mais uma vez. Elas, minhas filhas, me fazem recordar e reviver... Como foi ter você ao meu lado durante 18 anos.
Bom, desejo, vontade...
Como dizem por aí: “dá e passa”.
Mesmo longe fisicamente desejo feliz dia dos pais, pois você continua sendo. Os exemplos e o amor que deixou falarão sempre por ti.
Te amo muito!

Da sua eterna filha
Luciana

9.8.06

Retorno

Criei o blog e sumi.

Estava dedicando todo o meu tempo a pesquisa da minha monografia. Me formei. Abaixo publico os agradecimento da minha monografia. Agora renovada, volto com força total!


AGRADECIMENTOS

Temendo cometer alguma injustiça, traída por um lapso de memória, desde já agradeço a todos aqueles que de alguma forma contribuíram para a realização deste trabalho, ainda que seu nome não seja citado nas linhas que se seguem. Contudo, é fundamental referir-me a algumas pessoas que colaboraram de modo especial.

Em primeiro lugar, não posso deixar de agradecer a Telma Monteiro, grande amiga e minha chefe enquanto trabalhei na TV Educativa, com quem aprendi a fazer TV. Ela foi a pessoa responsável pelo meu ingresso na faculdade, foi quem insistiu e convenceu-me da importância de um curso superior.

Quando ingressei na Unicarioca, em 2003, apaixonei-me pelos estudos e não quis mais parar, inclusive concluindo o curso em três anos e meio.

Jamais deixei o trabalho de lado. Por diversas vezes, tive que viajar e me ausentava das aulas, o que me entristecia, pois o contato com os professores foi imprescindível nessa caminhada. Aproveito para agraceder aos professores que fizeram a “diferença”: Carmen Pereira, Ronize Aline, Adair Rocha, Marcio Mori, Marco Antônio Ferreira Henriques, Beth Santos, Carlos Augusto Lima, Mickele Petrucelli, Joelle Rouchou, Denílson Botelho, Ana Lígia, Arnaldo César, Mauro Ventura, Paulo César de Araújo, Márcia Feldman, Cláudio Henrique, Gamba e Carlos Kober.

Agradeço a querida e estimada professora Carmen Pereira, orientadora atenta, cuidadosa, generosa, que passou a ser muito mais que simplesmente querida. Sem ela seria impossível percorrer os caminhos rigorosos da academia. E pelo tanto que me ensinou nos quatro semestres em que fui sua aluna.

À Savana Craveiro de Sá pela compreensão em momentos delicados e pela forma atenciosa com que sempre acolheu minhas demandas, viabilizando inclusive minha inscrição no próximo Congresso da INTERCOM, em que parte desse trabalho será apresentado.

Agradeço também a equipe da Biblioteca da UniCarioca, em especial à Nara, sempre prestativa e carinhosa com as minhas solicitações.

Sou grata também aos amigos que encontrei no caminho dessa jornada acadêmica: AJ, Milton Coelho da Graça, Felipe Amaral, Jayme Rocha; Luciene Pedrina, Allan Almeida, Cristiane Kaliman, Peterson Fonseca, Alexandre Santana, Cláudio Pereira e Sandro Fernandes dos Santos.

A minhas filhas, Maria Eduarda e Milena, devo toda a gratidão e minhas desculpas pela ausência em muitas manhãs e noites em que encontrava-me na Unicarioca, sem falar nos momentos em que estava em casa estudando, escrevendo, lendo, sem dar a atenção merecida as minhas pimpolhas.

Grandes amigos estiveram ao meu lado em diversos momentos, pois durante essa jornada enfrentei grandes mudanças na minha vida pessoal e profissional. Sem o apoio deles, a caminhada seria mais dura, portanto agradeço a Mônica Mufarej, amiga fiel e de todas as horas, bem como a Valter Bernardo e Jader Carvalho, amigos de trabalho, de viagem, de vida, na verdade grandes mestres. Esses dois estão no meu coração desde o dia em que os conheci.

Em outros momentos da produtora Luciana, recorri a pessoas especiais por quem tenho carinho e admiração: Ana Maria Miguel, Sérgio Brandão, Marcio André, Zé Carlos Nascimento, Murilo Ribeiro, Carla Inerelli, Florenza Monjardim, Renata Boldrini, Maurício Zagari e Nice Beneditics.

À Fátima, um anjo que encontrei em 1999 e que no ano em que ingressei na Unicarioca precisou partir, trazendo-me um momento de muita angústia. Fátima não é apenas quem cuida das minhas filhas e da minha casa, é alguém em quem confio cegamente. Ainda bem que Deus a colocou no meu caminho novamente. Ela voltou em 2005 e hoje está ao meu lado, compartilhando essa alegria.

À Joelle Rouchou pela colaboração no início desse trabalho.

E a equipe da revista Caros Amigos e J. S. Faro agradeço as entrevistas cedidas.

Aos meus padrinhos, Celso e Fátima, por me fazerem sorrir.

Ao meu pai, que apesar de falecido, sei que está ao meu lado em todos os momentos.

A minha nova e linda família: minha cunhada Dayse por ser tão especial e meus sogros, Ângela e Adilson, pelo carinho.

Não tenho palavras para dizer o quanto meu marido, Denilson, foi importante nesta trajetória, desde as salas de aula, como professor, e mais tarde quando nos apaixonamos. Denilson esteve ao meu lado nos momentos em que eu sofria com a escolha do tema, tentando mostrar-me que eu já estava na direção certa. Agradeço também pela leitura e revisão deste trabalho. E por seu amor que me faz ser a mulher feliz que sou. Sem essa felicidade não seria possível desenvolver um trabalho de qualidade.

Não posso deixar de lado a minha pequena e doce enteada Carolina. Tão pequenina, tão distante desse mundo, mas motivo de alegria em minha vida.

19.5.06

Prazer

Descobri uma deliciosa experiência.
Passei a tarde pesquisando na Biblioteca Nacional para dar os retoques finais à minha monografia. Eram rolos e mais rolos. Um ambiente agradável, silencioso, organizado e tem mais: as pessoas respeitam umas as outras!É verdade!
Li várias revistas Realidade. Os tempos eram outros, matérias que são comuns em "n" revistas num mesmo mês hoje, eram censuradas e a revista apreendida.
Escrevo especificamente da Realidade de Janeiro de 1967, que trazia um especial sobre a mulher: virgindade, ser mãe solteira entre outros. Essa revista foi censurada e apreendida, no mês seguinte a Revista respondeu ao Governo, mas em vão. Era a Ditatura.
Ainda bem, que o Editor de texto da Realidade, Sérgio de Souza, teve uma idéia genial junto a outros amigos e presenteou a sociedade com Caros Amigos, em Abril 1997. Uma revista que se banca sozinha, não tem mais mais, o repórter tem a liberdade de escrever seu texto. Não é cerceado.
Não tem papa na língua. Na Caros Amigos, o jornalismo é de verdade: informa sem esconder, sem esquecer de ouvir todos os lados.
Enquanto outros veículos, criam regras e mais regras, aí de quem tirar a vírgula. Isso é ditatura.
Depois, uma consulta médica, com um ser especial, que me faz muito bem.
Assim foi minha quarta-feira.

16.5.06

Cotidiano

Acordei, sem querer acordar. Muita preguiça.
Às 8h quando cheguei, ele me esperava com aquele sorriso de quem quer saber mais e mais, o meu adorável terapeuta.
Logo, me vi, falando, indagando, criticando...
Já eram 9h. Até a próxima semana.
Corro para a faculdade, afinal a aula começou às 8h40m, chegando lá reunião de equipe para gravar um programa, serei uma das apresentadoras. Que frio na barriga! Não gosto dessa idéia!

Afinal, de contas, até hoje, trabalhei como produtora de TV, isto é, sempre nos bastidores. Eu adoro o corre corre da equipe. O programa foi ao ar sem patrocíno, Ih, lá vem esporro. Culpa da produção.
É verdade, produtor é quem produz. É quase uma MÃE. Do papel a exibição!

Mas, como diz um adorável amigo "Vamo que vamo!".

Saio da faculdade, o celular toca, uma voz linda do outro lado. Como é bom te ouvir.
Vou para casa, reclamo do Velox, brigo com as crianças e o ainda são 14h.


15.5.06

Ser Mãe

Sonhar, sonhar é bom. Mas é preciso olhar em volta, a realidade do mundo. Se sonharmos muito, acabamos ficando para trás.
O melhor é trabalhar sempre com prazer, esforçar-se para fazer o melhor. Estudar, fazer cursos relacionados ao que gosta, ao nosso prazer.
Família, constituir uma família. Ter ao lado um companheiro de verdade, aquele que fça chuva ou sol, está sorrindo pronto para ajudar.
Depois o nascimento de um filho, a alegria de ver seu filho crescer e desenvolver-se.
Esse é o caminho da minha felicidade. E assim vou vivendo...

3.5.06

Olhar

"Ao nascer eu não estava acordada, de forma quenão vi a hora.
Isso faz tempo.Foi na beira de um rio.
Depois eu já morri 14 vezes.Só falta a última.
Escrevi 14 livros E deles estou livrada.
São todos repetições do primeiro.
Posso fingir de outros, mas não posso fugir de mim.
Já plantei dezoito árvores, mas pode que só quatro.
Em pensamento e palavras namorei noventa moças,mas pode que nove.
Produzi desobjetos, 35, mas pode que onze.
Cito os mais bolinados: um alicate cremoso, um abridor de amanhecer, uma fivela de prender silêncios, um prego de farfalha, um parafuso de veludo, etc, etc.
Tenho uma confissão: noventa por cento do que eu escrevo é invenção; só dez por cento que é mentira.
Quero morrer no barranco de um rio:
- sem moscas na boca descampada!
(Manoel de Barros)
Isto é viver, minha
gente!
Escrever, dizer para si
próprio
Só isso importa!
Nossos compromissos, não com ele
ou ela, mas com a vida.
Dirija com atenção a estrada, que é sua. Você
pode escolher atalhos ou um caminhos mais longo. Qual deles é o certo? Não
existe certo. Existe o que você percorre feliz buscando aprender.
Conecte-se com a vida.
É bela, mas é curta.